A Imprudência, o uso de álcool, o
descaso com as leis de trânsito e a falta de fiscalização são as principais
causas responsáveis pelo elevado número de acidentes no Município de Icapuí.
Não é difícil observar pelas ruas
da cidade, jovens menores de idade pilotando veículos. Estes jovens abusam da
velocidade como se estivessem em alguma competição automobilística, e o que é
pior, sem usar nenhum equipamento de segurança obrigatório, como por exemplo, o
capacete.
Os acidentes em Icapuí ocorrem
principalmente nos finais de semana quando as pessoas vão com seus veículos
para as festas e praias se divertir. Inevitavelmente nestas ocasiões acontece
uma mistura muito perigosa, álcool e velocidade, mistura esta que na maioria
das vezes é letal. Em caso de acidente e a vítima tenha a sorte de ter
ferimentos leves, o mesmo poderá ser atendido no precário sistema de saúde
municipal, mas se o caso for mais grave, e a família não tiver dinheiro, o
paciente irá ser encaminhado para os lotados hospitais de Fortaleza.
O IJF (Instituto José Frota)
também conhecido como “Frotão” principal hospital de traumas e queimaduras do
estado, opera no seu limite máximo, aqueles que são encaminhados para lá acabam
esperando dias após dias para serem atendidos em corredores lotados, que na
realidade, mais parecem verdadeiras cenas de filme de terror.
A política de trânsito de Icapuí
deve ser mudada, é preciso municipalizar o trânsito através de concurso
público, colocar gente nas ruas para punir os infratores e não sobrecarregar a
polícia militar, pois a mesma já tem que lidar com muitas atribuições. Deve-se
também punir os pais dos menores infratores, seja com doações de cestas básicas
ou prestação de serviço comunitário. Quantos jovens precisam morrer para que
essa realidade seja mudada?
Ricardo Rebouças
1 comentários:
Muito bem companheiro.É preciso que os icapuienses aprendam, não com a morte, mas com a vida, que conduzir veículo sem as devidas condições de segurança é, sobretudo, colocar em risco a sua vida e a de outrem. Também estou refletindo sobre esse problema gritante na nossa cidade e espero ser a nossa fala "uma gota de água no oceano,mas sem ela, o oceano seria ainda menor" Madre Teresa de Calcutá
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